Bá atendeu o telefone e disse que eu já estava quase dormindo. Ela pediu para eu falar com ela, e quando me convidou para ir na casa dela, acordei logo e disse:
- Vou vestir a roupa remelha.
Fui correndo trocar de roupa e Bá arrumou minha mochila azul.
Desde o dia 31 de dezembro que não vejo vovó Docinho, quando ela veio na minha casa passar o reveillon comigo.
Viemos andando, e eu gostei porque nunca mais tinha dado um passei desse.
Gosto de ver as pessoas, olhar os carros e ver o mundo assim tão de perto.
Só saio de carro, e só com vovó Docinho eu ando pela rua e vejo tudo mais de perto. É interessante...
Eu vou conversando muito com ela pelo caminho. Quando estávamos passando pelo Correios, vinha um homem com um menino de uns 7 anos de idade. Ele ficou me olhando muito, e quando fomos andando falei para vovó:
- O menino estava me olhando.
Vovó achou graça da minha observação e respondeu:
- Acho que ele queria ser seu amigo...
E eu respondi:
- Ele queria bincar comigo, vovó Docinho?
Vovó ficou rindo da maneira inteligente como eu conduzo a conversa.
Quando passamos pela banca de revistas, ela comprou uma revista e eu pedi uma guloseima gostosa.
Quando chegamos no prédio encontrei as 3 meninas grandes: Carol, Rebecca e Gabriela. Elas vieram correndo me ver, e me abraçar. Subimos e fomos ver Thathay, dai vovó Docinho chamou-a para descer conosco.
Lá , no play, brinquei com as massinhas que vovó comprou para mim. Rebecca e Carol brincaram também.
Foi muito bom.
Thathay fez muitas estrelinhas e corações, e dei algumas voltas com o velotrol.
Quando subimos toquei bastante o teclado com a vovó , que fez uns sons incríveis para eu escutar, e o que mais gostei foi o da chuva. Tinha até som de helicóptero.
Ahhhhhhhhhh, vovó comprou outro relógio para mim. Dessa vez, um de homem, de verdade, sem aqueles desenhos de carrinhos.
Umas 17hs, fui para casa com Thathay e tia Dadá que nos levou de carro.
Eu já estava com sono, abrindo a boca.
No carro, na hora de saltar, a tia Dadá me mandou beijo e eu mandei para ela também. Ela dizia para eu segurar o beijo e eu fechava a mão.
Ela se encantou com meu jeitinho e eu fiquei todo quietinho e comportado no carro dela.
Dentro do meu prédio uma moça brincou comigo e me perguntou as horas. Vovó Docinho olhou meu relógio e mandou eu dizer.Falei bem baixinho, envergonhado:
- Cinco e trinta e cinco...
E foi nessa hora que cheguei em casa e acabou meu passeio.
Como sempre, foi muito bom!
O REVEILLON!
No dia 31,mamãe me levou para casa de vovó Docinho.
Quando eu acordei pedi a mamãe para me levar para casa dela.
Quando eu cheguei na casa da vovó Docinho, ela mudou minha roupa e colocou uma sunga que estava no guarda-roupa dela.
Ficamos lá embaixo no play brincando.
Me diverti muito com vovó Docinho, na casa dela, no último dia do ano. Depois de brincar bastante comigo e até deixar eu tocar o teclado dela, ela e vovô me levaram para o Shopping Barra e foi muito bom! Até ganhei um carrinho que vi na Livraria Saraiva. Vovó me levou lá para eu ficar no buraquinho azul, mas estava tudo desarrumado por lá e nem deu para eu ficar. Além do mais já estavam apagando a luz para fechar a loja mais cedo. Quando íamos saindo eu falei para vovó:
- Vamos tomar um cafezinho?
Dai ela disse que não tinha mais café,rs
No Shopping eu só pedia a vovó para me carregar e nem pedia a vovô, como das outras vezes. Tudo porque vovó Docinho conversou comigo primeiro, e disse que só iria para o shopping comigo, se eu deixasse ela me carregar.
Vovô comprou 4 camisas lindas para mim.Daquelas parecidas com as que ele usa, com número bordado. Os números bordados nas minhas camisas era o 3. Eu gostei! Ficaram lindas e eu já sai da loja vestido com uma camisa. Vovó adorou mais ainda porque eu estava com uma camisa velha do Brasil, que estava na casa dela, e na hora de ir para o shopping, eu impliquei que queria vestir aquela camisa.
Esse ano, a despedida do ano velho foi na minha casa. Mamãe fez uma comida gostosa, e vieram aqui para casa: Vovó Vilma e Tio Ito, meu irmão Alan, vovó Docinho e vovô.
Foi muito bom! Eu fiquei assanhado quando vovó Docinho e vovô chegaram depois de todo mundo. Pulava na sala, me jogava no chão, e fiz tudo para chamar atenção. Mamãe até falou que eu parecia que estava bêbado,kkkkk Foi muito divertido.
Depois, vovó ficou me empurrando no carro velho,aquele azul que vovó enfeitou para o aniversário de carros.
Na hora do brinde à meia-noite, gostei da alegria de todos com os copos na mão.Eu também fiquei com um copinho ,e bati meu copo nos de todos. Vovó Vilma começou a cantar a música de despedida do ano velho e eu gostei.Dei o maior sorriso.
Ela cantava e eu tentava aprender:
Adeus ano velho
Feliz ano novo
Que tudo se realize
No ano que vai nascer
Muito dinheiro no bolso
Saúde pra dar e vender.
Estava nos braços de Tio Ito, que me colocou para dormir.
Antes, fiquei na janela do quarto com vovó Docinho me explicando sobre os fogos que iam pipocar quando desse meia-noite.
Perguntei a ela se era aniversário de alguém...
Ela então me disse que todos os anos, no dia 31, as pessoas soltam fogos para saudar o novo ano que se inicia. Fiquei com medo, porque não gosto muito de bombas e estouros de fogos.
Mamãe contou a vovó Docinho que teve um dia que soltaram fogos no Rio Grande do Sul e eu não gostei.
Desde pequeno que não gosto desse som de explosão de bombas e fogos...
Na hora do brinde à meia-noite, gostei da alegria de todos com os copos na mão.Eu também fiquei com um copinho ,e bati meu copo nos de todos. Vovó Vilma começou a cantar a música de despedida do ano velho e eu gostei.Dei o maior sorriso.
Ela cantava e eu tentava aprender:
Adeus ano velho
Feliz ano novo
Que tudo se realize
No ano que vai nascer
Muito dinheiro no bolso
Saúde pra dar e vender.
Estava nos braços de Tio Ito, que me colocou para dormir.
Antes, fiquei na janela do quarto com vovó Docinho me explicando sobre os fogos que iam pipocar quando desse meia-noite.
Perguntei a ela se era aniversário de alguém...
Ela então me disse que todos os anos, no dia 31, as pessoas soltam fogos para saudar o novo ano que se inicia. Fiquei com medo, porque não gosto muito de bombas e estouros de fogos.
Mamãe contou a vovó Docinho que teve um dia que soltaram fogos no Rio Grande do Sul e eu não gostei.
Desde pequeno que não gosto desse som de explosão de bombas e fogos...
